O desemprego, as falências e até o "medo de represálias" por meter baixa são algumas das queixas que se têm ouvido nas consultas de psiquiatria.
Nas urgências dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), a psiquiatra Paula Carriço afirma que "maior afluência": "Não sei se é por causa da crise, porque na mudança de estação há mais depressões, suicídios e para-suicídios, mas nas entrevistas as pessoas queixam-se da situação económica."
O director clínico do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra considera que a crise: "Vai provocar ansiedade, depressão, mas no campo da psiquiatria não se reflecte de imediato.
Luísa Sales, que trabalha no Hospital Militar de Coimbra e no privado, nota um aumento das primeiras consultas, mas uma quebra na continuidade: "Há um abandono dos acompanhamentos psicoterapêuticos por falta de dinheiro." Defende que, com a crise, "as pessoas tornam-se muito mais vulneráveis ao sofrimento psíquico" e conta que há quem não queira meter baixa por "medo de represálias" no emprego.
Fonte: O Público
Cumprimentos,Grupo I
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