quinta-feira, 26 de maio de 2011

Menor morre asfixiado em hospital psiquiátrico

   Sem poder defender-se, amarrado na cama, Lucas dos Santos, 14 anos, foi asfixiado com a fronha de uma almofada.  Este era um dos pacientes do Hospital Colônia Adauto Botelho, em Pinhais, que abriga doentes psiquiátricos e toxicodependentes. Os assassinos são dois adolescentes, também internos no hospital, um deles acusado doutros quatro homicídios. A diretora clínica da unidade, Ângela Maria Levorato, esteve reunida com órgãos da secretaria da Segurança Pública do Estado para avaliar a situação.
    Lucas estava imobilizado na cama do quarto que partilha com outro doente, desta feita,  portador de síndrome de Down. A ala em que ele estava internado é específica para adolescentes infratores, que são encaminhados ao hospital por ordem judicial, e, naquele dia, contava com 10 internos. Os pacientes que cometeram o assassinato estavam soltos na ala, segundo a diretora, por apresentarem quadro clínico estabilizado, ou seja, não demonstravam distúrbios de comportamento. Lucas havia agredido outros internos e, por isso, estava em procedimento de contenção, explicou. A vítima já tinha dois pedidos de alta, porém o juiz não o havia liberado.

   O companheiro de quarto da vítima não tinha condições de descrever o que aconteceu. De acordo com levantamento preliminar da perita Vilma, da Polícia Científica, Lucas foi asfixiado com uma fronha de uma almofada. O adolescente também tinha ferimentos nas mãos causados pelas suas unhas, já que não se conseguiu mexer enquanto era atacado. Depois do caso, os acusados foram isolados.

Fonte: Paranáonline

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Doentes mentais detidos vários anos em Guantánamo

O El País, um dos jornais a que o WikiLeaks entregou os documentos oficiais norte-americanos que obteve.

“Trinta presos em Guantánamo sofriam de doenças psiquiátricas, depressões profundas, graves transtornos de personalidade e vários protagonizaram reiteradas tentativas de suicídio, que alguns consumaram, segundo as avaliações médicas a que foram submetidos no campo Raios X. Os documentos secretos do Departamento de Defesa norte-americana demonstram que, apesar das suas doenças, a maioria dos detidos passaram anos encarcerados antes de serem trasladados para os seus países de origem. A procura de informação sobrepôs-se à saúde e só foram transferidos quando se comprovou que o seu estado lamentável impedia a obtenção de informação fiável sobre a Al-Qaeda e os seus grupos associados", escreve o El País.
O jornal afirma que os documentos obtidos pelo WikiLeaks "reflectem a violência que marcava as relações entre guardas e presos". A Casa Branca condenou mais uma fuga de informação de documentos confidenciais, mas salientou que as informações estão desactualizadas. O documento refere-se a um período quase todo abarcado pela presidência de George W. Bush

 Fonte: Diário de Noticias
 
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