segunda-feira, 2 de maio de 2011

Doentes mentais detidos vários anos em Guantánamo

O El País, um dos jornais a que o WikiLeaks entregou os documentos oficiais norte-americanos que obteve.

“Trinta presos em Guantánamo sofriam de doenças psiquiátricas, depressões profundas, graves transtornos de personalidade e vários protagonizaram reiteradas tentativas de suicídio, que alguns consumaram, segundo as avaliações médicas a que foram submetidos no campo Raios X. Os documentos secretos do Departamento de Defesa norte-americana demonstram que, apesar das suas doenças, a maioria dos detidos passaram anos encarcerados antes de serem trasladados para os seus países de origem. A procura de informação sobrepôs-se à saúde e só foram transferidos quando se comprovou que o seu estado lamentável impedia a obtenção de informação fiável sobre a Al-Qaeda e os seus grupos associados", escreve o El País.
O jornal afirma que os documentos obtidos pelo WikiLeaks "reflectem a violência que marcava as relações entre guardas e presos". A Casa Branca condenou mais uma fuga de informação de documentos confidenciais, mas salientou que as informações estão desactualizadas. O documento refere-se a um período quase todo abarcado pela presidência de George W. Bush

 Fonte: Diário de Noticias
 
Cumprimentos
Grupo I

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